14 outubro 2012
Pé de manga
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Jonaldo Daniel
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11:48
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12 outubro 2012
Zé Tungão (Amigo do Além)
Foi no sertão da Paraíba
Um camponês nordestino
Sempre a rabiscar o chão
Onde era conhecido
Como o velho ZÉ TUNGÃO.
---
Vivia a rabiscar
Em pensamentos vazios
Com pedaço de graveto
Vários tipos de Navios
Pois era filho de navegante
Dizia assim quando se viu.
---
Pelas as ruas da cidade
Só se via rabiscar
Sempre de cócoras e sozinho
Sem nem os olhos piscar
Estava ali ZÉ TUNGÃO
Seus navios a desenhar.
---
Viveu naquela cidade
Sem saber quem era quem
Não tinha familiares
Pois não existia ninguém
Faleceu e foi morar
Com os amigos do alem...
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Jonaldo Daniel
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12:39
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04 setembro 2012
O artesão (Elias Justino)
ELIAS E SEU GATO LUQUINHA |
Um artesão de primeira
Na arte do couro curtido
Que fazia os seus chapéus
Em bela costura e produzido
Em tamanho escalão
E nos sertão distribuídos.
---
De todas as conquistas na vida
E dos amores conquistados
Procriou com três famílias
Deixando um grande legado
Filhos, netos e bisnetos
Que estão por ai, espalhados.
---
De todas suas paixões
A quem nunca botou rinha
Cuidava como criança
Com muito amor e carinho
O seu inseparável gato
Em 17 anos, o Luquinha...
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Jonaldo Daniel
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22:10
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08 agosto 2012
Capela do sítio Várzea Alegue
Capela do sítio Várzea Alegue |
É mesmo de se intrigar
Vejam só a Capelinha
Feita para se rezar;
Fica a beira da estrada
Aonde eu ia todo alegue
Para um sitio na vizinhança
Chamado de Várzea – Alegre.
---
Servia para pedir
Proteção ao Pai Eterno
Contra as noites chuvosas
Bem na época do inverno;
Pois na época meu patrão
Era chuva de montão
Era um causo, era um inferno.
---
Muitos se abrigavam
Para passar o temporal
Pois naquela escuridão
O viajante passava mal;
Entocavam-se na capela
Passava a chuva tão bela
Mas era forte e brutal...
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Jonaldo Daniel
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23:36
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31 julho 2012
O Auge e o Fracasso
Símbolo de poder
Empresa Algodoeira - CARIOCA |
E de grande ostentação
Alavancou por muitos anos
As terras do meu sertão
A famosa CARIOCA
Do ramo de algodão
Alavancou por muitos anos
As terras do meu sertão
A famosa CARIOCA
Do ramo de algodão
---
Na Paraíba pioneira
Que em São Mamede se fez
Girar uma economia
Com tamanha altivez
Empregando muita gente
Marcando época de vês.
---
Teve o auge do sucesso
Nos anos de 70 e 80
Mas teve as fazes ruim
Mas volta, e se reinventa
Mas meu amigo, Cabra Velho
Tudo deixa de ser belo
No inicio dos anos 90.
---
Sem ajuda do governo
Que ate hoje ai na Lida
O gigante carro chefe
Com o ar de despedida
Se manda de São Mamede
Deixando a triste partida.
---
São Mamede se recua
Com um tamanho escalão
A economia num sufoco
E sofrendo o meu povão
Pelo tamanho descaso
De quem se diz governante
Do pequenino torrão.
---
E hoje nos resta à lembrança
De grandes momentos de gloria
Que ate hoje muita gente
Com certeza ainda implora
O olhar do governante
Do pequenino torrão
Que nos cantos ainda choram...
Na Paraíba pioneira
Que em São Mamede se fez
Girar uma economia
Com tamanha altivez
Empregando muita gente
Marcando época de vês.
---
Teve o auge do sucesso
Nos anos de 70 e 80
Mas teve as fazes ruim
Mas volta, e se reinventa
Mas meu amigo, Cabra Velho
Tudo deixa de ser belo
No inicio dos anos 90.
---
Sem ajuda do governo
Que ate hoje ai na Lida
O gigante carro chefe
Com o ar de despedida
Se manda de São Mamede
Deixando a triste partida.
---
São Mamede se recua
Com um tamanho escalão
A economia num sufoco
E sofrendo o meu povão
Pelo tamanho descaso
De quem se diz governante
Do pequenino torrão.
---
E hoje nos resta à lembrança
De grandes momentos de gloria
Que ate hoje muita gente
Com certeza ainda implora
O olhar do governante
Do pequenino torrão
Que nos cantos ainda choram...
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Jonaldo Daniel
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06 fevereiro 2012
Nordestinos SIM! Nordestinado NÃO! (Patativa do Assaré)
Patativa do Assaré |
Que Deus lhe deu um destino
Causador do padecer
Nunca diga que é o pecado
Que lhe deixa fracassado
Sem condições de viver
---
Não guarde no pensamento
Que estamos no sofrimento
É pagando o que devemos
A Providência Divina
Não nos deu a triste sina
De sofrer o que sofremos
---
Deus o autor da criação
Nos dotou com a razão
Bem livres de preconceitos
Mas os ingratos da terra
Com opressão e com guerra
Negam os nossos direitos
---
Não é Deus quem nos castiga
Nem é a seca que obriga
Sofrermos dura sentença
Não somos nordestinados
Nós somos injustiçados
Tratados com indiferença
Sofremos em nossa vida
Uma batalha renhida
Do irmão contra o irmão
Nós somos injustiçados
Nordestinos explorados
Mas nordestinados não
---
Há muita gente que chora
Vagando de estrada afora
Sem terra, sem lar, sem pão
Crianças esfarrapadas
Famintas, escaveiradas
Morrendo de inanição
---
Sofre o neto, o filho e o pai
Para onde o pobre vai
Sempre encontra o mesmo mal
Esta miséria campeia
Desde a cidade à aldeia
Do Sertão à capital
---
Aqueles pobres mendigos
Vão à procura de abrigos
Cheios de necessidade
Nesta miséria tamanha
Se acabam na terra estranha
Sofrendo fome e saudade
---
Mas não é o Pai Celeste
Que faz sair do Nordeste
Legiões de retirantes
Os grandes martírios seus
Não é permissão de Deus
É culpa dos governantes
---
Já sabemos muito bem
De onde nasce e de onde vem
A raiz do grande mal
Vem da situação crítica
Desigualdade política
Econômica e social
---
Somente a fraternidade
Nos traz a felicidade
Precisamos dar as mãos
Para que vaidade e orgulho
Guerra, questão e barulho
Dos irmãos contra os irmãos
---
Jesus Cristo, o Salvador
Pregou a paz e o amor
Na santa doutrina sua
O direito do bangueiro
É o direito do trapeiro
Que apanha os trapos na rua
---
Uma vez que o conformismo
Faz crescer o egoísmo
E a injustiça aumentar
Em favor do bem comum
É dever de cada um
Pelos direitos lutar
---
Por isso vamos lutar
Nós vamos reivindicar
O direito e a liberdade
Procurando em cada irmão
Justiça, paz e união
Amor e fraternidade
---
Somente o amor é capaz
E dentro de um país faz
Um só povo bem unido
Um povo que gozará
Porque assim já não há
Opressor nem oprimido!
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Jonaldo Daniel
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22:19
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