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| Igreja Matriz e a velha Praça | 
Quando bate a saudade
De ver o horizonte de riba
Revejo na minha mente
A minha terra querida
No mais belo dos sertões 
No sertão da Paraíba.
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São Mamede é sua Graça
Pois nunca quis esquecer 
Dos velhos bancos da praça
Coisa linda de se ver 
A velha Igreja Matriz 
Todo dia ao entardecer.
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| Sítio Várzea Alegre | 
Relembro do que passou 
E dos nossos antepassados
Revirando-me na mente 
Momentos por La guardados
Empoeirados pelo o tempo
Enchendo-me de saudades. 
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Lugares em que passei
Do meu Cão de estimação 
Os Sítios que visitei 
Em meio à região
Um deles a Várzea alegre 
Que ficou no coração.
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Do meu carro de brinquedo
Feito de lata de frande.
Os pneus feitos de chinelos 
| Carro de Lata | 
Agarrados num arame 
Puxado por um barbante 
Alem de feio, era um vexame. 
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Mas era uma das formas 
De fugir do desalento
De uma pobre Infância 
Às vezes de sofrimento
Pois a miséria abraçava 
Os desvalidos valentes.
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Sou muito grato por isso 
Por fazer parte desta historia
Tive momentos sofridos 
Também momentos de gloria
Hoje sou muito feliz 
Por ter guardados em memória.
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| Selva de Pedras | 
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Foi assim que aprendi 
A dar valor a minha vida 
Confiar no Pai eterno
Em nossa Mãe querida 
Pois a vida não é fácil
Sabemos que é sofrida. 
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Hoje tudo mudou
Consegui a dignidade
O profissional valorizou 
Formei-me na faculdade 
Com pouco de dificuldade 
Minha vida prosperou.
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Vivo numa selva de pedras 
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| Meu Pequeno Torrão | 
Num lugar mais que distante 
No meio de tanta gente 
Alguns meio ignorantes 
Pois temos que rebolar
Para seguir adiante. 
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Despeço-me desses versos 
Com o coração na mão
Queria voltar pra casa 
 Rever meu pequeno Torrão 
E me brenhá lá na Caatinga
Nas veredas do Sertão.
 
 
